..E foi no interior que cresci, não tinha muita novidade e nem muito o que fazer.
E você bem sabe como é a adolescência: queremos nos afirmar e provar o novo.
Então eu e os moleques
pegávamos as bicicletas e íamos para o único lugar que era atração para nossa
idade: “O Inferninho da madame Sônia”...
Moleques por assim dizer, pois
tínhamos de 15 a
17 anos e não podíamos frequentar o perfumado inferninho...
Como morávamos distante daquela
atração, que nos roubava a maior parte do dia em articular nossos infalíveis
planos para poder entrar lá, ficávamos loucos para as horas se passarem o mais
depressa possível e a tardinha viesse logo.
A tensão era sempre grande nas
noites de sábado: era o único dia em que podíamos fugir para espiar o inferninho,
já que Douglas, nosso amigo de escola morava mais próximo. Pedia-mos
autorização a nossos pais para dormir na casa dele, com a desculpa de estudarmos
para as lições, alegando que a matéria estava puxada para o 2º ano e que esse
nosso amigo era o melhor da turma.
Pobre rapaz, era o pior da
classe, mas isso não vem ao caso: sempre conseguíamos aplicar nosso infalível
plano e ir espionar o Inferninho.
Pegávamos as bicicletas e
íamos de casa em casa, afim de juntar
toda a turma, que era: eu, Mauricio, José, Henrique e o Douglas.
Mauricio era do tipo boa pinta
e já tinha os 17 completos. Breve, breve poderia ir no inferninho, estando
estava ansiosamente contando os meses para o seu aniversário. José e Henrrique
tinham 16 anos, eram gêmeos, mas não eram parecidos. Já o Zé era mais alto, e o Rique era o piadista da turma
O Douglas era o gordinho
bacana, que fazia o tipo bobão. Eu e ele
tínhamos 15 anos na época: o rosto com espinhas e aquele bigode meio falhado.
Enfim, nos juntávamos e íamos
ao inferninho tentar espiar pela janela aquelas mulheres seminuas passavam
rebolativas de um lado para o outro (analisando hoje, elas não eram bonitas,
mas na época eram as deusas de nossas punhetas).
Ah!... As punhetas da tarde de
sábado: só de pensar fico de pau duro!
Mas o dia fatídico foi quando
a polícia resolveu dar uma batida no Inferninho da madame Sônia, e nós
estávamos espiando pela janela.A polícia entrou prendendo todo mundo. Eu e os
moleques saímos em disparada para nossas bicicletas, cada um pra onde deu pra
fugir
Peguei a direção oposta dos
meninos, e me joguei num mato ali próximo. Estava apavorado e não conseguia me
mexer.
Foi quando vi a imagem mais
linda da minha vida: uma moça corria de lá de dentro, o vestido vermelho de
botão semi-aberto, seus seios saltando dele.
Ela vinha na minha direção, e
caiu por cima de mim. Eu a abracei como se fosse um presente.
Ela me esbofeteou na cara e
gritou:” Hei, moleque o que é isso?!”
Então, respondi:”desculpe moça! Vi que correu lá
de dentro e quis apenas ajuda-la a se esconder aqui “.
Dai ela disse: “Tudo bem mais
o que faz aqui?”
Respondi o mesmo que você! Olha, conheço tudo nessa mata,
e se você ficar aqui, eles te pegam. Vem que te levo para uma gruta onde pode
passar a noite.
E assim eu fiz: levei a moça
pra gruta, onde nos escondíamos do mundo
e ninguém nos achava.
Ela era morena cor de jambo,
olhos amendoados, cabelos longos e ondulados, e tinha a minha altura mais ou
menos. E o corpo mais lindo que já toquei.
Ela caminhava atrás de mim. Eu
podia ouvir o roçar de suas coxas, que
ainda deviam estar meladas do gozo de minutos atrás.
Então disse a ela: é aqui...
Ela perguntou minha idade. É claro
que menti e disse: “17, faço 18 mês que vem”.
Ela respondeu: Então te darei
meu presente de aniversário adiantado: abriu o zíper da minha calça, tirou meu
pau e chupou.
Era mágico! Nem todas as punhetas tocadas
naqueles anos e nem todas as chupadas depois daquela foi igual.
Fiquei duro, e me segurava pra
não derramar tudo ali.
Dai ela se apoiou na pedra que parecia um
banco, levantou o vestido vermelho e disse: “vem mete aqui!” E enfiava os dedos
na buceta cabeluda, enquanto eu olhava
boquiaberto.
Meti desesperadamente.
Então ela me disse: “Com
calma, querido”. “Assim você nem aproveita!”
Ensinou-me o ritmo: eu chupava seus peitos
enquanto metia.
Ela, (lembro até hoje!) cheirava a jasmim: um
perfume forte que entrava na minha mente e pele.
E eu metia mais rápido, e mais
rápido. Quando senti que ia gozar ela pegou meu pau e chupou. Eu gozei em sua
boca aveludada... Eu suava e urrava. Foi melhor gozo de todos.
Ela me mandou pra casa,
dizendo que ficaria ali até pela manhã.
De manhã fui procurá-la com um café, pão e bolo, mas ela havia partido.
De manhã fui procurá-la com um café, pão e bolo, mas ela havia partido.
Os meninos não acreditaram no
que contei.Fiquei conhecido como o “Chico Mentiroso”.
O inferninho foi fechado,
crescemos, o tempo passou.
Hoje sou Dr. Francisco, psicólogo reconhecido,
mas não consigo tirar da minha memória a putinha do vestido vermelho, cor de
jambo e cheiro de jasmim.
Alma das Rosas