sexta-feira, 14 de março de 2014

O professor



- Oi, me chamo Aline e...

Nem bem completei a frase e fui interrompida por ele.
Tudo bem que eu tremia mais que bambu e esfregava aos mãos suadas sem me dar conta de estar fazendo isso, mas acho que me parar na frente da turma que me observava com o ar de deboche me deixou mais desesperada.
O curso de " Como falar em público ", não era obrigatório mas já que eu tinha pago pelo cursinho de secretária resolvi encarar todos os módulos, inclusive esse que me dava náuseas.
Sou e sempre fui uma moça que trabalha com papéis, nunca quis liderar uma equipe ou seja lá qualquer outra coisa.
Mas com a saída da Senhora Matilde da empresa ficou vago a vaga dela, e eu sabia melhor que ninguém como trabalhar com o Senhor Matias, que não era nem um pouco senhor.
Moreno claro dono de olhos verdes acinzentados e cabelos cacheados dourados no auge dos seus 35 anos, era filho do dono do escritório de publicidade que não posso citar o nome, pois ainda trabalho lá e você sabe como emprego tá difícil né?
Enfim, eu trabalhava com a senhora Matilde e sabia todas as manias do patrão mas eu precisava me qualificar a vaga, e uma secretária muda não vale a pena não é mesmo?
Ai que entrou esse cursinho de secretariado, e eu deixaria de ser a simples assistente faz tudo e meu salário melhoraria consideravelmente.
Mas já na primeira aula quase infartei só de ir lá na frente e falar quem eu era para uma sala com vinte outras mulheres.
E quando ele se levantou e veio até mim e levantou meu queixo para olhar-lo, o chão parecia que se afundava sob meus pés.

- Mocinha você é uma pessoa que está sendo ameaçada de morte ou uma mulher que quer marcar presença?

De fato eu era apenas uma mocinha ameaçada de morte!
Gaguejei algumas palavras que mais pareciam súplicas desesperadas de uma pessoa tendo um colapso.

Ele foi gentil e me mandou voltar ao meu lugar, e eu fui tropeçando até minha mesa.
A aula que ele ministrava era mágica, ele mostrou como nos apresentar e a valorizar nossos pontos altos.
E em algumas aulas depois eu já me sentia segura em meu corpo e com as palavras.

Mas a ultima aula do módulo é que marcou tudo que sou hoje!

Cheguei no horário e me sentei com as meninas, todas agora se vestiam melhor e falávamos fluente e marcante como uma secretária deve ser!
No fim da aula fomos uma a uma repetir o ritual de apresentação na frente da sala.

- Boa noite, sou Aline Mesquita, secretária bilíngue em uma empresa de marketing.
- Formada em administração de empresas pela Unigranrio, comecei como atendente na mesma empresa que atuo hoje.
- Tenho 22 anos, sou solteira e amo pintar em meus momentos de lazer.

Voltei ao meu lugar em passos firmes após agradecer a turma.
Eu vestia um tubinho de corte tradicional vinho, salto preto, óculos, uma trança bem presa, brincos pequenos e um colar com um coração para marcar o decote do vestido.

Percebi que as demais se apresentavam e o professor continuava me fitando e eu deixei a tímida Aline de antes guardada e dei lugar ao vulcão Aline de hoje.
Esperei que todas sairem para falar com o professor Roberto e lhe agradecer por ter me moldado, mas era difícil com tanta mulher tentando fazer o mesmo, afinal ele era apetitoso.

O cabelo bem cortado estilo militar, os olhos azuis e a pele morena jambo tornava aquele homem em seu jeans e camiseta uma coisa bonita de se ver.
Mas para o fim de curso ele veio em um terno muito bem cortado de cor preta e uma camisa de tom pêssego acompanhada por uma gravata linda.

Foi audácia minha mas que mal ocorreria?
Eu não era mais aluna de seu curso e não o veria mais se acaso não desse certo a minha investida.
Eu sabia que ele tinha o ritual de se arrumar no banheiro do fim do corredor e fui pra lá.
Quando o vi caminhei normalmente ao seu encontro, como se tivesse saido do feminino.

- Aline minha doce Aline, os alunos costumam usar os banheiros lá de baixo mas tenho certeza que você sabe disso não é mesmo?
- Sim eu sei.
- Bem então se não está perdida...

O interrompi da mesma forma que fui interrompida por ele.
Lhe dei um beijo bem próximo aos lábios e lhe disse:
- Obrigada por me transformar nesta pessoa segura que sou hoje!

Ele me puxou pelo braço com força e me arrastou para o banheiro trancando a porta atrás de nós.
Me atirou contra a parede e me fitando nos olhos, me disse:
- Sua doce diaba, notei o vulcão desde a hora que entrou na sala!
Me segurou o queixo e me beijou, invadindo a língua em minha boca.
Arranquei o terno e com um puxão abri a camisa de botões.
Eu ouvia nossa respiração e o soar dos botões da camisa caindo e se espalhando pelo chão.
Me virou de costas, puxando minhas mãos para trás pressionando meu rosto contra a parede.
O zíper do vestido aberto suavemente e arrancado do meu corpo com força animal.
A respiração ofegante em minha nuca e o esfregar do caralho duro em minha bunda.
E sindo a sedosa gravata amarrando meus pulsos em um nós duro e violento.
Ele me vira pra ele, me beija a boca, morde meu pescoço, tira meu sutiã, me fitando chupa mau mamilo rosado, passa para o outro e dá uma leve mordidinha.
Descendo pelo meu umbigo, lambendo e mordendo.
A calcinha tirada é tirada com os dentes!
Me encosto bem a parede e abro as pernas para que ele possa apreciar muinha xota molhada.
Ajoelhado aos meus pés ele abre minha gruta e me invade com sua língua.
Chupa meu clítores pressionando com a língua quente e invasiva me fazendo gemer alto, estou tão entregue que nem me lembro mais que estou no prédio do curso e alguém pode nos ouvir....
E gozo como uma cadela no cio.
Se levanta e se livra da calça e vorazmente me pega no colo, as pernas abertas, costas apoiadas na parede e mete fundo, urrando em meu ouvido me deixando mais louca!
Me apoia sentada na pia e me penetra agora delicado e eu peço para pedir que ele acelere...
Mas ele se diverte com minhas súplicas, sabendo que nada posso fazer com as mãos amarradas as costas.
E ri de mim se divertindo com sua brincadeira malvada..
Me chama de puta e vagabunda e bate em minha cara.
Me pega com força e deita meu rosto na pia e afasta as minhas pernas, e sinto a língua quente invadindo meu rabo.
Sinto o pau duro entrando com delicadeza no meu cuzinho e o massagear de seus dedos hábeis em meu clitóris inchado...
Vou me deliciando e rebolando enquanto ele aumenta a pressão.
Gozamos juntos na quela loucura despudorada de professor e aluna, que só quem já provou entende do que falo!
Ele me desamarra e me beija a boca mordendo meus lábios enquanto brinca com meus mamilos.

Nos arrumamos rápido quando ouvimos alguma movimentação lá fora e saimos como professor solícito e aluna grata pelos corredores da instituição.
Mas nas chegada do portão enquanto nos despedimos ele me pergunta:

- Aline quando posso te ver de novo?
- Nunca mais...
- Hã, mais como assim?
- Meu querido, eu só queria ver se eu realmente estava apta no curso.
Minha intenção foi apenas aplicar tudo que me ensinou, e quer saber?
Agora sim sei que posso enfim ter quem eu sempre quis, meu patrão!

E ele quase infartou de raiva de saber que não passou pra mim, apenas como um teste!
E era ele agora que parecia um moço ameaçado de morte!
E o deixei gaguejando algumas palavras que mais pareciam súplicas desesperadas de uma pessoa tendo um colapso.


Aline Menina Veneno





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