terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A saudade nos deixa exibicionistas



A notícia da convocação de Fred surgiu como um fantasma assombrando a vida de Ana. 
Eles haviam acabado de chegar da lua de mel, e ele recebera a notícia. 
Fred era um dos biólogos responsáveis pela pesquisa de campo num arquipélago pouco conhecido localizado no meio do Atlântico. 
Um lugar de acesso remoto. 
Seriam três meses sem notícias de Ana, sem acesso à internet, sem telefone, sem contato com o mundo, trabalhando intensamente catalogando cada nova espécie que encontrasse.
        Ela relutou, mas, por fim, foi até o aeroporto. Fred pegaria um avião até o extremo norte do país, e de lá partiria em uma embarcação junto aos outros pesquisadores.
     Embarcou. Ana contava os dias para vê-lo novamente. Uma imensa tristeza dominava seu corpo e sua alma. Uma semana, quinze dias, dois meses e nada. A única felicidade dela era imaginar que a cada dia que passava longe dele, significava menos um dia que teria de ficar longe dele. Era quase que obsessivo. E, estranho, mas tinha a certeza que em algum lugar do oceano ele sentia exatamente a mesma coisa.
     O terceiro mês havia chegado e, como combinado, ele ligou assim que chegou em terra firme para que ela fosse buscá-lo no aeroporto. Ouvindo aquela voz, uma felicidade instantânea tomou conta da moça. Sem hesitar, Ana pegou o carro e partiu ao encontro dele.
     A chuva caía com toda força lá fora. Ana estava presa no trânsito, próximo à entrada do aeroporto. 
A hora passava e, por algum motivo, os carros não se moviam. 
A ansiedade foi tomando conta de Ana. 
Resolveu encostar o carro, descer e caminhar o restante do trajeto. Passos apressados. 
A chuva tornava tudo mais difícil. 
A calça jeans ficava cada vez mais molhada e roçava em sua bucetinha saudosa. 
Mas todos os problemas seriam compensados assim que ela chegasse ao seu destino.
     Ana entrou no saguão. 
Todas aquelas pessoas a deixavam perdida. 
Ela mal podia acreditar que tanto tempo já havia passado. 
Mais alguns segundos e ele seria todo dela novamente. 
Ana avistou Fred e correu em sua direção. 
Ele a abraçou e agarrou ali mesmo diante dos olhares mais espantados e curiosos os beijos causavam inveja dos que paravam ou passavam observando o casal, Fred estava excitadíssimo com o corpo de Ana agarrado ao dele, a puxou pelo braço levando-a ao banheiro masculino, entrou só viu que não havia outro homem e puxou Ana para dentro, trancou a porta, Ana sedenta sentou-se no vaso libertou o pau de Fred e abocanhou, três meses sem seu sabor e ela ali faminta naquele boquete, Fred já não mais se importava se entrou alguém ou não e gemia para Ana, " Calma Ana, calma, preciso de sua bucetinha... " Ana tirou o jeans, subiu no vaso levantou uma das pernas e Fred abocanhou sua bucetinha molhada, lambia o clítoris de sua amada como se fosse um gato no prato de leite, ah senhores a saudade destes três meses é uma loucura, Fred pegou Ana e a pôs apoiada na parede com uma das pernas no vaso e meteu em sua racha, entrava e saia com toda a força de seu corpo que batia na porta e ele nem mais ligava dos barulhos que produziam naquele banheiro, ouvia as pessoas entrando e saindo e alguns comentários mais  ninguém ousou atrapalhar aquela foda fantástica e tão merecedora, Ana gozou aos berros de " Mete, me fode Fred !!! " e ele em um urro animal. 
Se entreolharam naquele banheiro apertado e sorrindo um para o outro e nada precisou ser dito. Ficaram imersos naquela emoção por alguns minutos. 
Ana só se aconchegava nos braços de Fred. 
Naquele minuto, eles entenderam que não importava a distância, ou o tempo que passassem longe, só o corpo dele era do tamanho exato para ela, e só ela era perfeita para ele.

Paródia para o conto de uma amiga, Fernanda Ielpo.

Um abraço ( Visitem o conto original ) 

Alma das Rosas e Fernanda Ielpo

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