Voltas da vida (bdsm)

Quando me toma minhas pernas tremem e perco a noção e os sentidos, sou efêmera a tudo a minha volta.
Maldita volta,
Me doma como cadela mendiga.
Eu que sempre fui arredia, agora comportada e mansinha.
Mais uma volta,
O perfume do hálito quente em minha nuca sussurrando palavras de ordem firme e despudoradas.
Cambaleio, meu salto agulha não firma mais o peso de tanto tesão entre as pernas me deixando simples como uma qualquer.
Outra volta,
E sou inundada por toda a sensação produzida quando a carne é invadida pela estocada da vara bem dada, merecida e suplicada.
Ah se eu não fosse bandida, teria ido desta vida.
Mas essas são as voltas da vida dá e volto mesmo sempre partindo...

Aline Menina Veneno